Em meio à polêmica votação e a aprovação da Reforma Trabalhista pela Câmara dos Deputados, na madrugada de 27 de abril, os delegados do 7º Congresso da Força Sindical de Minas Gerais, realizado nas dependências do Dayrell Hotel, reconduziram ao cargo o atual presidente, Vandeir Messias.
A mesa, presidida por Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Químicos de São Paulo (Fequimfar) e secretário nacional da Força Sindical, foi composta por personagens destacados do movimento sindical mineiro e brasileiro, como Antônio Rogério Magri, ex-ministro do Trabalho e assessor nacional da Força Sindical. No plenário, lideranças sindicais de diversos segmentos e oriundos de todos os recantos mineiros.
O congresso, cujo tema foi “Defender os Direitos e Cidadania, os Empregos e o Brasil”, também foi espaço para a discussão das reformas Trabalhista e Previdenciária, bem como a terceirização e para informes sobre os últimos preparativos para a Greve Geral convocada pelas centrais e movimento social para acontecer no dia 28.
DIRETORIA ELEITA POR ACLAMAÇÃO
Coube ao secretário nacional de Relações Sindicais da Força, Geraldino dos Santos Silva, a missão de fazer a apresentação da nominada de integrantes da renovada diretoria da Força Minas, na qual estão representados os diferentes ramos de atividade, juventude, aposentados e mulheres. A relação de nomes foi posta à votação e eleita por aclamação pelos delegados, que também aplaudiram os novos mandatários.
Já na condição de presidente eleito, Vandeir Messias enalteceu o caráter pluralista e pragmático da Força Sindical, chamando o sindicalismo à responsabilidade como personagem capaz de contribuir com o futuro da nação. Em clara menção ao afastamento dos políticos das necessidades da população, Messias alertou para o fato de 2018 ser um ano de eleições para a renovação dos poderes Legislativo e Executivo no Brasil. Ele reafirmou o propósito de eleger candidatos comprometidos com as bandeiras populares, ao invés de entregar os mandatos para representantes de interesses contrários ao nossos.
Crédito: Camila Martucheli, jornalista – Força Minas