A Força Sindical de Minas Gerais reuniu a diretoria executiva, a Comissão de Contas e o Conselho Fiscal, na manhã de 30/11, no Auditório Humberto Canhoni, da Federação dos Metalúrgicos de Minas (Femetalminas), localizada no Centro da Capital mineira, para a análise da prestação de contas da Central, dentro do exercício de 2014. Complementando a pauta, previsão orçamentária para o exercício 2016 e aprovação do regimento interno da Força Minas.
Falando sobre Custeio Sindical, Sérgio Luiz Leite, primeiro secretário nacional da Força Sindical, defendeu a aprovação de legislação regulamentando o que os sindicalistas chamam de contribuição negocial, limitada ao desconto mensal de 1% do valor da remuneração recebida no ano anterior ao do desconto. O total do recolhimento equivaleria a 13%, incluindo o imposto sindical, e seria aplicado aos que são associados e também aos que não são sócios da entidade sindical.
O sindicalista citou a criação da Comissão Especial de Financiamento da Atividade Sindical, da Câmara Federal, em 01/10, presidida pelo deputado Paulinho da Força e da qual é relator o deputado Bebeto Galvão (PSB-BA), cuja tarefa é formular texto que regulamente e dê amparo jurídico à contribuição sindical, a taxa que move os sindicatos. “Sérginho”, como é conhecido, é favorável à definição de princípios básicos de transparência e democracia no âmbito sindical, nas questões de processos eleitorais, duração de mandato e regras gerais de funcionamento. Ele prega que o ato da recusa ao desconto, por parte dos empregadores, deva ser considerado prática antissindical, por atentar contra a organização sindical.
Capacidade de Indignação
Ministro do Trabalho e Previdência Social, entre 1990 e 1992, o assessor nacional da Força Sindical, Antonio Rogério Magri, palestrou sobre o tema “Conjuntura Política e Crise Econômica”. Ele apontou o que chamou de “perda da capacidade de indignação da sociedade” e defendeu a retomado do protagonismo perdido pelo movimento sindical, que ele considera “uma reserva moral do Brasil”. Magri exortou os sindicalistas mineiros a liderar movimento nacional pelo retorno da questão trabalhista ao centro das preocupações do País, no que foi acompanhado pelo presidente da Força Minas, Vandeir Messias.
Célio Moreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Uberlândia e vereador por três mandatos, acusou os “falsos moralistas” pelos ataques que fazem às entidades sindicais, que prestam serviços sociais e ajudam o país manten do o poder aquisitivo dos salários.
Maria Nerci, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Pouso Alegre (SEESSPA), reclamou da condição de “bombeiro” ocupada pelo sindicalismo, na atualidade, e José Heitor Santana, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base, destacou o desafio dos sindicalistas de atrair os jovens para o movimento, tema sempre focalizado por Vandeir Messias, presidente da Central, em Minas.
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Fonte: Força Sindical de Minas Gerais