Servidores vinculados à Fundação de Assistência, Ensino e Pesquisa de Uberlândia (Faepu) se reuniram na manhã desta quarta-feira (29) em frente ao Hospital de Clinicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). A paralisação teve como intuito reivindicar melhorias salariais. Eles pedem um plano de cargos e salários. Além, dos funcionários da fundação, técnicos-administrativos estão em greve há pelo menos dois meses.
A Faepu é responsável pelos recursos e pelo funcionamento das rotinas hospitalares. São enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares. Em média, 400 pessoas entrariam no turno desta manhã. Eles não bateram o ponto, mas assinaram uma lista em adesão a um manifesto.
Além da UFU, outras 64 universidades federais aderiram à paralisação, que já completa 62 dias. Na pauta dos técnicos, o principal pedido é a reposição das perdas salariais. Eles queriam 27,3% de uma única vez, mas a proposta do governo veio com índice menor e parcelado.
Segundo o presidente da Sindisaúde, Ronaldo Rosa de Souza, 30% dos serviços emergenciais e urgentes estão sendo respeitados. A produção do MGTV 1ª edição entrou em contato com a assessoria de comunicação HC-UFU, que informou ainda não é possível fazer um levantamento do impacto que a paralisação causou.
Sobre a reivindicação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), a assessoria de comunicação do Ministério da Educação disse que continua aberta ao diálogo com a comunidade das instituições federais para resolver o problema.
Fonte: Portal G1